segunda-feira, 2 de março de 2009

Arruda diz que PMDB terá nome na disputa

Matéria publicada em O Paraná 25 / fev / 2009

SUCESSÃO - Presidente do partido aposta na candidatura de Orlando Pessutti

Curitiba - O secretário-geral do Diretório Estadual do PMDB, João Arruda, reafirmou ontem que logo após o feriado de Carnaval será realizada uma reunião da Executiva do partido, como ato preparatório para um encontro com os dirigentes estaduais do PT. O objetivo é reforçar a tese da candidatura própria à sucessão do governador Roberto Requião, sendo "candidato natural" o vice-governador, Orlando Pessutti.

"Como o governador, possivelmente, terá se licenciado para disputar uma vaga no Senado, estaremos trabalhando, na realidade, em torno de um projeto de reeleição do Pessutti", disse Arruda ontem a O Paraná. O dirigente peemedebista reforça que a relação com o PT continua muito boa "e quem desconsidera isso é porque está distante".

Arruda acentua que entre os interlocutores da aliança PMDB/PT figuram, dentre outros, os secretários de Estado Valter Bianchini (Agricultura) e Enio Verri (Planejamento). "O projeto do PT para 2010 é um projeto nacional, em torno da sucessão do presidente Lula, sendo que no âmbito regional eles precisam, ainda mais do que de um palanque, do apoio do governador do Requião, que possivelmente será candidato ao Senado".

Sem citar nomes, Arruda critica a postura de alguns deputados estaduais, "que ao mesmo tempo em que declaram apoio à candidatura própria de Pessutti, ficam plantando notas na imprensa, defendendo uma coligação com os tucanos".

Cabeça de chapa

Segundo ele, O PMDB não teria nenhuma vantagem com esta coligação uma vez que o PSDB tem reiterado que terá candidato próprio. "Nós estaríamos entregando, de mão beijada, o partido mais bem estruturado do Paraná, com o maior número de vereadores e de prefeitos, além de diretórios em 95% dos municípios. Se somados os vereadores do PSDB, DEM e PP, o número ainda é menor do que aqueles eleitos pelo PMDB".

João Arruda defende a ampliação das conversas, "incluindo novas legendas para aumentar o leque partidário", mas sem abrir mão do PMDB na cabeça de chapa. "Temos um candidato que é vice-governador, está preparado, por isso não queremos negociar nada, queremos fazer aquilo que é melhor para os paranaenses, que é manter o PMDB no governo estadual".

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